A história da Cartografia mostra a evolução de um conhecimento sistematizado, com influências de diversas culturas, com múltiplos objetivos e fruto de muitas conquistas científicas e tecnológicas ao longo do tempo.

utiliza de uma linguagem para transmitir uma mensagem. A cartografia veio antes da escrita em algumas sociedades.

Os homens sempre procuraram conservar a memória dos lugares e caminhos úteis às suas ocupações. Aprenderam a gravar os seus detalhes em placas de argila, madeira ou metal, ou a desenhá-los nos tecidos, nos papiros e nos pergaminhos, utilizaram-se dos instrumentos construtivos ou pictóricos de que dispunham, em diferentes culturas e em distintos momentos históricos, para registrar territórios.

Informações cartográficas são base sobre as quais se tomam decisões e encontram soluções para problemas sócio-econômicos e técnicos e se constitui, assim, importante ferramenta para o planejamento e a gestão. (Yves Lacoste)

A cartografia foi (e é) usada como instrumento de dominação por Estados e grandes empresas. Quem elabora o mapa tem o poder da linguagem, seja esse poder repressor e dominador ou de luta e resistência. Por exemplo: um mapa como instrumento de embates, como na questão da demarcação da terras indígenas e quilombolas, ou seja, a reconquista de territórios a partir dos grupos usurpados que lutam por seus direitos. (cartografia crítica)

Os meridianos são linhas imaginárias que cortam a Terra no sentido norte–sul, ligando um polo ao outro. Os parale­los são linhas imaginárias que circulam a Terra no sentido leste–oeste. Paralelos e meridianos são definidos por suas dimensões de latitude e longitude, respectivamente.

Os paralelos nos indicam a latitude, que é a distância, em graus, da linha do Equador até o paralelo de um determinado lugar. Os valores da latitude variam de 0o (linha do Equador) a 90o (polos), devendo ser indicada também a posição: no hemisfério sul (S) ou no hemisfério norte (N).

A longitude é a distância, em graus, entre o meridiano de origem e o meridiano local. Por convenção, adotou­-se como origem o Meridiano de Greenwich (que passa pelo observatório de Greenwich na Inglaterra).

Eduardo Paulon Girardi, especialista em geografia agrária da Unesp em Presidente Prudente e membro da Rede Dataluta, explica o que é Cartografia Geográfica Crítica.

Você sabe se essa imagem é verdadeira? No mundo das plataformas, surge nova forma de falseamento – seja por imagens criadas virtualmente ou até pela falta de atualização. Como formar jornalistas para checagem dessa linguagem essencial?