É o conjunto de diferentes rochas de um lugar e os processos geológicos sofridos por elas.
Estrutura geológica no Brasil
O Brasil está inserido na Plataforma Sul-Americana. Apresenta escudos cristalinos, bacias sedimentares e dobramentos antigos.
Agentes do relevo
O relevo é fruto de duas forças opostas: endógena (interna) e exógena (externa).
Agentes endógenos (formadores do relevo)
Tectonismo: deslocamentos lentos das placas tectônicas
Deslocam e deformam rochas, formando a crosta. Geram as falhas e montanhas
Vulcanismo: extravasamento do magma na superfície através das fendas, fissuras ou corpos vulcânicos
Nos pontos de encontro das placas tectônicas, são explosivos (Círculo de Fogo do Pacífico). Já quando acontecem no meio de uma placa, são não explosivos (Havaí)
Abalos sísmicos: movimento da superfície terrestre por meio de vibrações
Provocam deslocamentos, falhamentos, terremoto (terra), maremoto (mar). Propagam-se a partir do hipocentro (área de contato entre as placas), atingindo regições distantes do epicentro (ponto de contato com a superfície)
Agentes exógenos (modeladores do relevo)
Erosão: desgaste, transporte e acumulo de sedimentos
Intemperismo: processos que transformam as rochas
Ação antrópica: transformação dos espaços naturais
Formas de relevo
Montanhas: maioria ligadas a processos endógenos (internos);
Planaltos: resultantes de processos erosivos prolongados;
Depressões: abaixo do nível do mar (absolutas) ou dos terrenos ao redor (relativas);
Planicies: grande extensão de terreno plano ou ondulado, pouco elevado acima do nível do mar;
Formas de relevo no Brasil
Por ser antigo, nosso relevo vem sofrendo açõa dos agentes externos (água e vento), e também não apresenta altas altitudes.
Relevos predonimantes: planaltos, planícies e depressões relativas.
Solos
O solo é a camada mais superficial da crosta terrestre (litosfera), e é resultado do intemperismo.
Intemperismo consiste na alteração das rochas ao ter contao com outros agentes: água, ar, mudança de temperatura e seres vivos
A Pedogênese (formação dos solos) ocorre quando modificações causadas pelo intemperismo tornam-se estruturais, com os minerais reorganizados. Depois a fauna e a flora modificam e movimentam materiais, mantendo o solo aerado e renovado.
Os dois processos formam o perfil do solo, estruturado sobre a rocha matriz, formando o manto de alteração.
Solos brasileiros
Clima predominantemente tropical úmido e a estabilidade estrutural (sem grandes alterações desde muito tempo) faz com que a formação da cobertura dos nossos solos sejam marcados principalmente pelo fator climático.
Degradação
A má utilização pode gerar a perda dos solos, que é recurso não renovável.
A erosão é o principal problema ambiental relacionados aos solos, podendo ser previnida com a proteção de cobertura vegetal.
Alta erosão dos solos causam: assoreamento (acumulo de sedimentos) de rios e nascentes, formação de voçorocas (grandes buracos de erosão), ravinas, e deslizamento de encostas.
Principais problemas: lixiviação (perda de sais minerais pela água das chuvas); laterização (lixiviação do solo em área chovosa e rica em ferro e alumínio, formando uma crosta); esgotamento dos solos (plantio inadequado torna estéreis áreas cultiváveis); salinização (alta evaporação em áreas irrigadas, acumulando sais no solo, tornando-a improdutiva); erosão (desgate e perda de detritos com a ação das chuvas e ventos);
Algumas práticas de prevenção e até reversão dos processos de degradação são: rotação de culturas, terraceamento, curvas de nível e calagem.
Desertificação
Desertificação é a degradação do solo nas regiões mais secas em decorrência das variações climáticas e atividades humanas
Principais causas segundo as Nações Unidas: sobrepastoreio, salinização por irrigação e processos de uso intensivo sem manejo adequeado.
Poucos sabem, mas existe um deserto do tamanho da Inglaterra no interior do Brasil
Só que, diferentemente de desertos naturais como o Saara ou o Atacama, o nosso foi criado pela ação humana e fica numa região densamente povoada